sexta-feira
Como turbinar a memória
A estudante de filosofia Ana Letícia estava parada num sinal da avenida Vieira Souto, na zona sul do Rio de Janeiro, quando descobriu que precisava turbinar a memória. “Um cara lindo, que eu vinha paquerando desde a saída da faculdade, parou o carro do meu lado e soprou o telefone pela janela.
Pensei ter decorado, mas quando cheguei em casa, 20 minutos depois, não me lembrava do bendito número”, conta. Nada mais frustrante que apagar da memória uma informação preciosa como essa, concorda? Pois temos uma boa e uma má notícia para você. A ruim é que vários fatores podem impedir que seu cérebro trabalhe a pleno vapor. “A hipertensão, por exemplo, costuma ser altamente prejudicial”, diz Ana Alvarez, especialista em linguagem e autora do livro Deu Branco — Um Guia para Desenvolver o Potencial de Sua Memória (Record). Ansiedade, stress, angústia por causa do excesso de informações e sono ruim também provocam lapsos.
A boa notícia é que, do mesmo jeito que você malha o bumbum e outras partes do corpo para ficar em forma, dá para exercitar o cérebro e dominar truques a fim de manter seu poder de concentração e memorização tinindo. Como instrutores, NOVA convocou três memoatletas habituados a enfrentar os mais variados desafios de fixação de dados. O professor de matemática financeira Alberto Dell’Isola, o analista judiciário Eduardo da Costa e o perito judicial Daniel Kossatz, que já representaram o Brasil no
Campeonato Mundial de Memória, que acontece em Londres anualmente. Eles asseguram: para se lembrar de tudo que a interessa, basta adotar exercícios mentais bastante simples. E olha que Alberto costumava pagar micos antes de iniciar o próprio treinamento. Ele já parou o carro no centro de Belo
Horizonte e só lembrou onde o automóvel estava muito mais tarde, depois de dar aulas, ir à faculdade e até acionar a polícia com a denúncia de furto. “Naquele dia, resolvi usar alguns sistemas mnemônicos que todo mundo conhece desde a infância e depois vai deixando de lado”, conta. Quer turbinar o seu chip interno agora?
Fonte: Revista Nova Cosmopolitan/ Editora Abril
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